Versículos Bíblicos

Paudalho tem História




A cidade de Paudalho é bem marcada pela história, e suas terras começaram a ser exploradas em fins do século XVI, com o corte do pau-brasil em suas florestas. O nome da cidade de Paudalho surge da derivação de uma grande árvore secular que exalava cheiro completamente semelhante ao do alho que existia na margem direita do Rio Capibaribe, extremo oeste da Cidade, num lugar antes chamado de Itaíba, atualmente onde fica localizada a Ponte de Itaíba, centro da cidade.
A ocupação organizada das terras iniciou com um aldeamento indígena promovido pelos padres franciscanos: aldeia de Miritiba (corruptela do tupi mbiri-tyba, que, no dizer de Teodoro Sampaio, significa juncal). Esta aldeia localizava-se nos extremos de Goiana, Igarassu e Tracunhaém, do lado esquerdo do Rio Capibaribe. Nesta aldeia nasceu o índio Poti, batizado Felipe Camarão, herói da luta contra a ocupação holandesa. Posteriormente a região cresceu sob o impulso do cultivo da cana-de-açúcar e diversos engenhos estabeleceram-se na região. O primeiro registro é do Engenho Mussurepe, instalado por volta de 1630. Na primitiva aldeia indígena estabeleceu-se o Engenho Aldeia, de propriedade de Bartolomeu de Holanda Cavalcânti em 1660.O povoado de Paudalho surgiu no entorno do engenho Paudalho, de propriedade do português Joaquim Domingos Teles.

Cronologia

  • O Alvará Régio de 18 de agosto de 1811 cria a vila de Pao de Alho.
  • A Lei Provincial 86, de 8 de maio de 1840, cria a comarca de Paudalho, denominando-a município.7
  • A Lei Provincial 1318, de 4 de fevereiro de 1879, eleva a vila à condição de cidade, com a denominação de Cidade do Espírito Santo.
  • Lei 52, de 3 de agosto de 1892, dispõe sobre a criação do município de Paudalho.
  • O município foi constituído em 3 de abril de 1893, conforme ofício do seu prefeito ao governador do estado, informando o ato.
  • Geografia

    Localiza-se a uma latitude 07º53'48" sul e a uma longitude 35º10'47" oeste, estando a uma altitude de 69 metros.
    O a maior parte do relevo do município insere-se nos Tabuleiros Costeiros, que apresentam altitude média de 50 a 100 metros. São compostos por platôs de origem sedimentar, com grau de entalhamento variável, ora com vales estreitos e encostas abruptas, ora abertos com encostas suaves e fundos com amplas várzeas. A leste, parte da área está inserida na unidade geoambiental das Supefícies Retrabalhadas. Os solos constituem-se de Latossolos e Podzólicos nos topos de chapadas e topos residuais; pelos Podzólicos com Fregipan, Podzólicos Plínticos e Podzóis nas pequenas depressões nos tabuleiros; pelos Podzólicos Concrecionários em áreas dissecadas e encostas e Gleissolos e Solos Aluviais nas áreas de várzeas.
    Predominam na vegetação a Floresta subperenifólia, com partes de Floresta subcaducifólia e cerrado/ floresta.
    O município de Paudalho encontra-se inserido nos domínios da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe.
    O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal-IDH-M é de 0,670, que situa o município em 34o no ranking estadual e em 3465o no nacional.

    Economia

    A economia do município baseia-se na monocultura de cana-de-açúcar para produção de açúcar e etanol, na fabricação de artigos cerâmicos para a construção civil e no turismo com o Pólo de Romaria São Severino dos Ramos.

    Turismo

    Paudalho é um grande centro de romaria do Nordeste, cujo acesso é facilitado por situar-se à margem da rodovia BR-408, que liga o município à cidade do Recife, capital do Estado.
    Os romeiros vêm entre setembro e janeiro ao Engenho Ramos, onde está a capela de Nossa Senhora da Luz, cumprir promessas a São Severino dos Ramos. Anexa à capela está a sala dos ex-votos, onde os fiéis depositam peças diversas, em agradecimento a graças alcançadas.
    Outro ponto de interesse são as ruínas do Mosteiro de São Francisco, onde vários religiosos se refugiaram quando da ocupação holandesa em Pernambuco. Diversos prédios de interesse histórico são abertos à visitação: como antigos engenhos; a Ponte de Itaíba, do século XIX, inaugurada pelo Imperador Dom Pedro II; o Bosque de Pau-Brasil; a fábrica de beneficiamento do sal, instalada em prédio do século XVIII; a estação ferroviária (1891); os antigos casarões do início deste século, com detalhes ou fachada em azulejos portugueses; a casa de farinha do Engenho Açougue Velho; o açude zumbi.
    A festa de São Sebastião, é a mais movimentada festa popular religiosa, porém o padroeiro da Cidade é o Divino Espírito Santo, com sua matriz localizada próxima à Prefeitura Municipal. Durante o Carnaval, a cidade conta com grupos de maracatu rural, bumba-meu-boi, urso e caboclinhos.
    Nele também está localizada a região de Aldeia. ( Fonte de pesquisa Wikipédia )

    Prefeitos da cidade

    Ordem Nome Início Término
    José Francisco Pinheiro Ramos 1893 1896
    Sotero Marques de Araujo Pinheiro 1896 1899
    José Francisco Pinheiro Ramos 1900 1903
    Antônio Severino Montenegro 15 de novembro de 1903 1907
    Abílio Cesar Pessoa de Melo 15 de novembro de 1907 1910
    Raul Bandeira de Melo 15 de novembro de 1910 1912
    João Leôncio Alves Cavalcante 15 de fevereiro de 1912 1913
    Pedro de Alcântara da Silva Coutinho 15 de novembro de 1913 1916
    João Cavalcanti de Petribu 15 de novembro de 1916 1919
    10° Francisco de Melo Cavalcanti 15 de novembro de 1919 1921
    11° Antônio de Barros Pimentel 15 de novembro de 1921 1922
    12° Raul Bandeira de Melo 15 de novembro de 1922 1925
    13° Antônio de Barros Pimentel 15 de novembro de 1925 1928
    14° José Pacheco Leite Filho 15 de novembro de 1928 1930
    15° Martiniano de Barros Correia nota 1 nota 2 18 de outubro de 1930 1931
    16° Severino Maurício Carneiro nota 1 2 de maio de 1931 1935
    17° Joaquim Manoel Correa nota 1 10 de julho de 1935 1936
    18° José Montenegro nota 1 1936 1938
    19° Marcelo Gonçalves Peres 1938 11 de dezembro de 1940
    20° João Alves da Luz 12 de dezembro de 1940 1943
    21° Olimpio Marques de Oliveira 26 de setembro de 1943 1945
    22° Jader de Alemão Cisneiros 9 de janeiro de 1945 1946
    23° Rubens Antunes da Silva 20 de agosto de 1947 1947
    24° Manoel Francisco da Rosa 15 de novembro de 1947 1951
    25° Almani de Sá Barreto Sampaio 15 de novembro de 1951 1959
    26° Mário do Amaral Montenegro 15 de novembro de 1959 1963
    27° José Dantas de Oliveira nota 3 15 de novembro de 1963 1964
    28° Nivaldo Natalício de Oliveira nota 4 22 de junho de 1964 nota 5 1964
    29° José Dantas de Oliveira 22 de outubro de 1964 1966
    30° Eufrásio Campos Gouveia nota 6 22 de outubro de 1966 1969
    31° Herculano Bandeira de Melo Filho 31 de janeiro de 1969 1973
    32° Bartolomeu do Rego Cavalcanti 31 de janeiro de 1973 1977
    33° José Fidelis da Silva 31 de janeiro de 1977 1983
    34° Ulisses Roque da Silva 31 de janeiro de 1983 1988
    35º José Pereira de Araújo 1 de janeiro de 1989 1992
    36° Eufrásio Campos Gouveia Filho 1 de fevereiro de 1993 1997
    37° Ricardo Luis Pessoa Resende 1 de fevereiro de 1997 2001
    38°
    39°
    José Pereira de Araújo 1 de fevereiro de 2001
    1 de fevereiro de 2005
    2005
    2009
    40° José Fernando Moreira da Silva 1 de fevereiro de 2009 2012    



     

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